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Tudo acabado para Nadal: não há mais nada a fazer

by Michael

Não há mais nada a fazer por Nadal: até um dos poucos recordes que ainda restam foi quebrado no último torneio

Nos últimos 20 anos, quando falamos de ténis, os nossos pensamentos voltam-se naturalmente para os três que fizeram, e alguns ainda fazem, história no desporto

Federer, que se retirou, Nadal, que ainda tenta disputar alguns jogos, e Djokovic, que se entregou aos Jogos Olímpicos no verão passado, o último torneio que lhe faltava, são os que deram um novo fôlego ao desporto. Foram eles que, graças aos seus desafios, proporcionaram momentos emocionantes a todos os adeptos. Mas permitiram, acima de tudo, que aqueles que pouco mastigavam o ténis se apaixonassem pela raquete. O espetáculo esteve sempre para além do limite. Para além da imaginação. Dito isto, e acreditamos que ninguém nos pode desmentir, entre os três grandes, Nole, o sérvio, continua a ser aquele que consegue, apesar da falta de frescura do seu bilhete de identidade, bater recordes.

Tudo acabado para Nadal, cai o último recorde

Nos oitavos de final do Masters 1000 de Xangai, Djokovic não deu qualquer hipótese ao italiano Flavio Cobolli, que foi praticamente destruído pela qualidade do tenista sérvio: um 6-1, 6-2, que não deixou margem para comentários. Pois bem, no final deste encontro, a OptaAce, publicou uma estatística sensacional:

Graças à vitória contra o italiano, Nole ultrapassou Nadal (82,02%, 406-89) para se tornar o jogador com a maior percentagem de vitórias em Masters 1000s (com um mínimo de 10 jogos). Sim, era talvez o último recorde que Nadal não tinha conseguido bater. Talvez ele também o soubesse e tenha decidido continuar a jogar nesta época, que, para além da alegria olímpica, o viu sofrer muitas lesões, para continuar a surpreender. Um verdadeiro canibal, Djokovic, que não é apreciado por toda a gente devido a certas atitudes, em certas circunstâncias, que não o fazem parecer bem. Mas se olharmos para o ténis, e só para o ténis, então só podemos dizer uma coisa: talvez nunca tenha havido ninguém como ele.

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