Pecador, a profecia tornou-se realidade: ele sempre foi assim.
Desde que subiu ao trono, toda a gente está ansiosa por saber todos os pormenores da sua vida privada, do seu passado e da sua maneira de ser. Da mesma forma, é bom que, de vez em quando, apareça alguém na televisão ou nas revistas para contar anedotas sobre o “velho” Jannik Sinner. Aquele rapaz que ainda não era campeão, mas que já se mostrava muito promissor.
A pecadora não mudou nada: é ela que o diz
Primeiro, uma anedota quase arrepiante: “Uma vez, quando eu e o Jannik éramos colegas de turma, ele deixou cair uma bola de ténis da mochila. Eu peguei nela e disse-lhe: por favor, assina-a para mim, para que quando fores famoso eu a possa leiloar. Ele não disse nada, apenas se riu e assinou-a. “
Essa bola Adisa não vendeu: vai guardá-la para o filho, na esperança de que lhe traga sorte, caso ele queira tentar jogar ténis um dia. Mais tarde, a antiga colega de turma de Jannik revelou mais pormenores sobre a maneira de ser de Sinner: “Era um rapaz muito calmo”, observou ela, “capaz e reservado. Não falava muito e concentrava-se apenas no seu trabalho”.
Era tímido”, acrescenta, ”de facto, era sempre eu que tentava falar com ele. Era sempre concentrado e ambicioso, quando vinha para a escola tinha sempre muito que fazer e pôr em dia”, conclui em Un Giorno da Pecora, ‘não perdia muito tempo connosco a conversar’. E nós acreditamos nele, ocupado como estava, certamente, a lançar as bases para a sua bela carreira.