Drama para o Sinner, mais uma vez o tenista no centro de um ataque muito pesado. Eis os que se deram ao trabalho de dar a sua opinião
A renúncia de Sinner aos Jogos Olímpicos causou polémica. E sabe-se lá o que Jannik Sinner, o tenista italiano número um do mundo, deve estar a pensar neste momento, apanhado no meio do fogo cruzado. Críticas de ambos os lados – mas era de esperar – mesmo daqueles que talvez menos o esperassem.
Porque uma coisa são os fãs habituais, ou supostos fãs, nas redes sociais. Uma coisa são os jornais a falarem dele, e bem alto. Ser o número um do mundo, claro, tem os seus prós e contras e tudo isto só aumenta o nível de atenção para com ele. O último, ou quase último, por ordem de tempo, foi o jornalista do Corriere della Sera, Gramellini, que deu a sua opinião. No seu “café”, que é publicado todas as manhãs na primeira página do principal jornal diário de Itália. E vamos ler juntos o que ele escreveu:
Drama Sinner, aqui está o novo ataque
Mas, na verdade, Sinner não poderia jogar a primeira ronda dos Jogos Olímpicos cheio de antibióticos, presumivelmente contra um adversário acessível, e depois recuperar a sua saúde ao longo do torneio? Alguns mal-intencionados”, prossegue o jornalista, “invocaram a história da sua falta de ligação à bandeira tricolor, mas se não fosse pela sua pátria, Jannik deveria ter ido a Paris pelo menos pelos patrocinadores. Como todos os talentos, mais construídos do que naturais, ele só acha que funciona quando a máquina do seu corpo responde à perfeição”.
Em suma, as palavras eram importantes e, como também vimos noutros casos, é um pensamento partilhado por muitas pessoas o do jornalista. E um pensamento que, como vivemos numa democracia, deve ser sempre respeitado. Dito isto, como já foi dito, estar tão na ribalta tem os seus prós e contras. E nós, à nossa pequena maneira, estamos convencidos de uma coisa: Sinner não está a pensar em tudo isto, mas está a preparar-se da melhor maneira possível para os seus próximos compromissos. Para calar toda a gente de novo, como aconteceu na Taça Davis no ano passado.