Serie A, a pirataria tem os dias contados: o governo prepara-se para aprovar a lei anti-pirataria. Eis o que está a acontecer
A guerra contra a pirataria aumenta o tom. Porque na próxima semana ou, o mais tardar, na semana seguinte, com o objetivo de a lei entrar em vigor antes do início da próxima Série A, o projeto de lei número 621 estará no Senado. E vamos ver o que ele diz.
A tão esperada nova lei antipirataria será uma realidade. Só falta a promulgação pelo Presidente da República e a publicação no Diário da República. E, segundo a Gazzetta dello Sport nas bancas, o objetivo nunca esteve tão próximo, para gáudio dos organismos de radiodifusão cujo objetivo é limitar ao mínimo os danos. Danos enormes, que quantificados sob o aspeto puramente monetário – que são os que fazem a diferença – atingem muitos milhões de euros. Em suma, mesmo para os clubes da Série A, o chamado pezzotto é um problema. Mas agora pode ser resolvido.
Série A, aqui está a lei contra o pezzotto
Diletta Leotta (Lapresse)
Mas o que é que se espera? Principalmente que o presidente do Senado, e grande fã do Inter, La Russa, coloque o assunto em pauta. Depois, será única e exclusivamente uma contagem regressiva para o que deve ser. Um assunto que tem de ser encerrado até à primeira semana de agosto, porque nessa altura os deputados vão de férias. E se o objetivo é que esta lei entre em vigor antes do início do campeonato, então não pode ir mais longe.
“Esta será uma lei de vanguarda a nível europeu para a luta contra a pirataria, um fenómeno que, de acordo com os números contidos no inquérito Ipsos por conta da Fapav, a Federação para a Proteção das Indústrias de Conteúdos Audiovisuais e Multimédia, está a aumentar de forma preocupante: em 2022, as receitas ilícitas foram de 345 milhões, mais 30 milhões do que em 2021 (+9%). Quando a lei entrar em vigor, “a Agcom, em colaboração com a agência nacional de cibersegurança, convocará uma mesa redonda técnica na qual participarão prestadores de serviços, fornecedores de acesso à Internet, detentores de direitos televisivos, fornecedores de conteúdos e prestadores de serviços de comunicação social audiovisual”.