Na passada quarta-feira, na segunda mão das meias-finais da Taça de Itália, o AC Milan confirmou que tinha o mesmo efeito sobre o Inter de Milão que a kryptonite tinha sobre o Super-Homem, tornando os Nerazzurri indigestos pela terceira vez esta época (entre campeonato e taça), ao vencê-los por 3-0. Desta forma, os rossoneri prolongaram a sua série invicta em jogos fora de casa – o quinto resultado consecutivo, com o Inter a nunca ter levado a melhor sobre os seus primos esta época – mas, acima de tudo, ganharam um passe para a final no Stadio Olimpico, agendada para Roma a 14 de maio contra o Bolonha de Vincenzo Italiano.
Uma noite mágica para a equipa de Sérgio Conceição, oxigénio puro num ano que tem sido desprovido de satisfação, à exceção do triunfo de janeiro passado na Supertaça de Itália (o Inter também foi vítima do Diavolo). O treinador português acertou na escolha de Jovic – o sérvio, protagonista absoluto da meia-final com dois golos, é atualmente o avançado em maior forma – e tirou muita pressão dos seus ombros. A Coppa Italia torna-se, neste momento, o principal objetivo para uma equipa de Milão que, tendo caído para -6 do sétimo lugar após a derrota contra a Atalanta, só pode ter acesso à Europa vencendo a taça nacional. O sucesso estrondoso no dérbi, no entanto, transforma-se inevitavelmente numa injeção de entusiasmo. Resta saber se isso pode ser decisivo nos próximos desafios com o Venezia e o Genoa. Os lagunari voltaram a acreditar na salvação depois dos dois empates nos confrontos diretos com Lecce e Empoli e da vitória contra o lanterna Monza: os homens de Eusebio Di Francesco estão agora a apenas uma cola do quarto último e no jogo de domingo vão vender a pele, tentando conquistar pelo menos um ponto.
Veneza-Milão: últimas notícias sobre a equipa
Di Francesco confirmará a defesa de três homens formada por Idzes, Candé e um de Schingtienne e Marcandalli. Dúvidas no ataque e no meio-campo, onde Oristanio, Yeboah, Fila e Gytkjaer vão disputar dois lugares. No meio, Kike Perez e Busio vão apoiar Nicolussi Caviglia: o antigo jogador da Juventus tornou-se insubstituível.
Em Milão, o único indisponível é Emerson Royal, mas é provável que Conceiçao descanse alguém que passou tanto tempo no derby. São grandes as hipóteses de voltarmos a ver o 3-4-3, com o trio defensivo formado por Tomori, Gabbia e Pavlovic e com Jimenez e Hernandez nas faixas exteriores. É pouco provável que o técnico lusitano abra mão de jogadores como Leao, Pulisic e Jovic: o herói do dérbi ainda está na disputa com Abraham.
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A Previsão
No fim de semana passado, o Venezia voltou a marcar mais de dois golos no mesmo jogo após quase três meses. Os Lagooners adquiriram grande solidez na segunda metade da época, mas ao mesmo tempo a fase de goleada tem sido um grande problema. No “Penzo”, no entanto, a equipa de Di Francesco travou equipas como a Lazio, a Atalanta e o Nápoles, impedindo-as mesmo de marcar (3 jogos sem sofrer golos nos últimos quatro jogos em casa). É provável que o treinador laranja e verde siga o mesmo caminho contra o AC Milan, que chega a Laguna com o entusiasmo em alta após a vitória no derby e a final da Coppa Italia. Contrariamente às previsões das casas de apostas, prevemos um jogo com menos de três golos no total, com os rossoneri a serem favoritos aos três pontos.
Provável formação do Venice-Milan
VENEZIA (3-5-1-1): Radu; Schingtienne, Idzes, Candé; Zerbin, Kike Perez, Nicolussi Caviglia, Busio, Ellertsson; Yeboah; Fila.
MILÃO (3-4-3): Maignan; Tomori, Gabbia, Pavlovic; Jimenez, Fofana, Reijnders, Hernandez; Pulisic, Jovic, Leao.