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Campeão do Sinner no prazo: golpe inesperado

by Mike

Sinner, este golpe não foi desejado: verifica bem o prazo, já está escrito no destino.

O mundo é belo porque é variado, diz um velho ditado com o qual todos deveríamos concordar. Também porque seria uma seca se todos tivéssemos as mesmas ideias e a mesma maneira de pensar, os mesmos gostos e as mesmas paixões. É muito melhor, portanto, que o façamos.
Por outro lado, não teria graça nenhuma se toda a gente ficasse indiscriminadamente louca pelo campeão do momento, o tenista sul-tirolo Jannik Sinner. Fala-se dele em todo o lado e em todos os molhos, em Itália mas não só. O pessoal do ténis é louco por ele, mas é normal que, de vez em quando, surja uma voz no coro. Precisamente à luz do que dissemos anteriormente. Que se não fosse assim, seria uma seca. E assim, no meio de um mar de fãs convencidos de que ele será o próximo número 1 do mundo, pode acontecer que alguém discorde dessa previsão.

Esse alguém responde hoje pelo nome de Nikolaj Davidenko, de quem os adeptos do desporto se lembrarão, sem dúvida, devido aos seus inúmeros êxitos. Há muito que ocupa o terceiro lugar no ranking mundial e está suficientemente bem preparado para ter todo o direito de falar do ténis e dos atletas que povoam o circuito neste momento. Tanto assim é que, nas últimas horas, quis fazer o ponto da situação e analisar, mais concretamente, o desempenho do natural de San Candido.

Pecador, que golpe: ele esmagou-o em pedaços

Vi ao vivo como ele joga e treina”, disse Davidenko, “ele é um trabalhador muito esforçado. Também está a tentar mudar o seu jogo. Desliza, move-se bem, é fisicamente forte e estável. Nisso ele é fantástico e penso que se continuar assim vai definitivamente melhorar os seus resultados”.


Até agora, o jogador proferiu palavras bastante elogiosas para o número 1 de Itália, de quem fez um excelente retrato. Só é pena que mais tarde tenha soltado uma declaração que não terá deixado Jannik feliz: “Ele leva-se muitas vezes ao limite”, disse o antigo número 3 do mundo. “Ainda lhe falta alguma coisa e é difícil aguentar uma época inteira a depender apenas da força de vontade. Ele pode ter um grande torneio, um grande jogo, mas para durar toda a época como o Djokovic tem de ser capaz de fazer algo mais. Talvez seja também psicologia”.

Primeiro a cenoura – que, no caso de Sinner, cai no sítio certo – e depois o pau. Para Davidenko, Jannik é um campeão de “prazo”, incapaz de atuar a 100 por cento do primeiro ao último torneio. E só podemos esperar, neste momento, que os factos provem que ele está errado.

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