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Berrettini, o prato chora: fora do pódio italiano

by Martin

Para Berrettini, este foi um ano silencioso em todos os aspectos: nem sequer subiu ao pódio.

Não há necessidade de especificar quem está no topo. Ganhou vários títulos e tem uma tal carteira de patrocínios que é evidente que, neste momento, em termos de atração e de rendimentos, ninguém se lhe assemelha. Como aquele Jannik Sinner que, nos últimos meses, tem feito literalmente “voar” o público azul.

Ele é, mas temos a certeza de que isso não o surpreende nem um pouco, o tenista italiano que mais dinheiro ganhou neste 2023, que está agora a chegar ao fim. Em termos de prémios monetários, sem contar com os 700 mil euros que foram parar aos bolsos dos jogadores que venceram a Taça Davis, levou para casa uma beleza de 8,3 milhões de dólares. Ao nível do circuito, há quem tenha feito melhor do que ele, nomeadamente os três grandes à sua frente no ranking: Danill Medvedev, Carlos Alcaraz e Novak Djokovic. No entanto, isso não invalida o facto de, no panorama italiano, estar bem à frente de todos os seus compatriotas.

É curioso saber, nesta altura, como se classificam os outros italianos neste ranking totalmente italiano. Pois bem, aqui está: em segundo lugar no ranking está Lorenzo Musetti, atualmente 27º melhor jogador do mundo, que num 2023 não exatamente excelente em termos de resultados ganhou, no entanto, 1,9 milhões de dólares. Num total, portanto, de 2,6 milhões, se tivermos em conta a soma que obteve ao contribuir para o triunfo da Itália em Málaga.

Berrettini, o seu amigo Sonego fez melhor do que ele

O terceiro lugar, de forma algo surpreendente, vai para o italiano que ocupa atualmente o 46º lugar no ranking da Atp, Lorenzo Sonego. O homem de Turim, tendo em conta a “fatia” que recebeu graças à vitória na Taça Davis, acumulou um total de 2 milhões de euros.

Duas vezes mais, portanto, do que os auferidos pelo seu colega e melhor amigo Matteo Berrettini, que está fora do pódio dos tenistas italianos mais bem pagos em 2023. Nada de inesperado, no entanto, uma vez que o romano jogou muito pouco e não acrescentou nenhum novo título à sua bela coleção de conquistas. Numa época em que o maior feito foi chegar aos oitavos de final de Wimbledon, Berrettini levou para casa 1,03 milhões de dólares. Um pouco pouco para alguém que, como ele, estava habituado a ganhos muito mais substanciais.

Logo atrás dele no ranking está Matteo Arnaldi, que, na realidade, se forem tidos em conta os 700 mil euros da Davis – que o ranking, no entanto, não tem em conta, uma vez que se trata de dinheiro extra-Atp – ganhou mais do que Berrettini em termos globais: com os 955 mil dólares em prémios monetários que assegurou, voou para cerca de 1,7 milhões. Fabio Fognini e Flavio Cobolli, que ganharam 617.000 dólares e 282.000 dólares, respetivamente, fecham o ranking.

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