Na sexta-feira passada, a Itália levou quase uma hora para abrir o placar contra a Estónia, que conseguiu resistir ao longo e constante cerco dos azzurri, dominantes, mas muito imprecisos na finalização.
No entanto, assim que abriu uma primeira brecha, a fortaleza báltica desmoronou-se literalmente: Kean abriu o baile, o segundo golo do seu colega de equipa Retegui chegou poucos minutos depois – o oriundo, que se transferiu para a Arábia Saudita no verão, marcou dois golos – e Raspadori e Bastoni também se juntaram ao festival de golos. A era Gattuso não poderia ter começado melhor: era necessária uma vitória ampla para diminuir um pouco a diferença de golos para a Noruega e, apesar de um primeiro tempo decepcionante em termos de concretização, no final ela chegou. Um 5-0 que inspira confiança e eleva o nível de autoestima após as atuações opacas de junho e o final tempestuoso da gestão de Spalletti, mas acomodar-se e pensar que os problemas ficaram para trás seria um erro imperdoável para a Itália. O caminho para o Mundial de 2026 continua tortuoso e particularmente difícil.
Gattuso, boa estreia
Com Gattuso, voltou-se a ver uma atitude mais ofensiva e ousada – defesa com quatro jogadores, dois avançados em campo ao mesmo tempo –, que deverá ser mantida também nos próximos jogos, nos quais os azzurri terão novamente a obrigação de vencer e marcar o máximo de golos possível para chegar ao confronto direto de novembro com a Noruega com uma diferença de golos pelo menos aceitável.
O problema é que, neste momento, nem mesmo o segundo lugar parece estar garantido: Israel, de facto, goleou a Moldávia por 4-0 e, com mais um jogo, está atualmente em segundo lugar com 9 pontos, +3 à frente da Itália. Qualquer resultado que não seja uma vitória na Hungria, em Debrecen – a seleção israelita, como é sabido, é obrigada a jogar em campo neutro – complicaria seriamente os planos de recuperação sobre os escandinavos, os únicos no grupo com pontuação máxima (12 pontos). A Itália enfrentou Israel há um ano na Liga das Nações, entre setembro e outubro: duas vitórias para os azzurri, mas ambas mais difíceis do que o esperado (1-2 fora de casa e 4-1 em casa, embora neste último jogo a partida tenha ficado empatada até ao meio do segundo tempo).
Comparação de odds
A vitória da Itália está cotada a 1,40 na Goldbet Goldbete Lottomatica e a 1,42 na Snai. O resultado «Golo» está cotado a 1,93 na Goldbet e Lottomatica e a 1,95 na Snai.
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A previsão
Em comparação com a modesta Estónia, Israel, além de uma organização tática discreta, tem mais qualidade – a estrela é o médio Gloukh, que passou do Salzburgo para o Ajax no verão – e pode causar alguns problemas a uma Itália que, como em Bergamo, não vai baixar o centro de gravidade e estará disposta a conceder novamente algo no seu meio-campo. Israel sempre marcou pelo menos um golo nestas eliminatórias – marcou dois contra a Noruega – e muito provavelmente não ficará sem marcar contra os azzurri, de qualquer forma favoritos para os três pontos.
As prováveis formações de Israel-Itália
ISRAEL (5-4-1): Daniel Peretz; Dasa, Do Peretz, Lemkin, Nachmias, Revivo; Biton, E. Peretz, Gloukh, Solomon; Baribo.
ITÁLIA (4-4-2): Donnarumma; Di Lorenzo, Bastoni, Calafiori, Dimarco; Politano, Barella, Tonali, Zaccagni; Kean, Retegui.
A Itália conseguirá manter a baliza invicta?
Não (52%, 49 votos)
Sim (48%, 46 votos)
Total de votantes: 95
RESULTADO POSSÍVEL: 1-3