Qatar 2022, o jogo de abertura do Campeonato do Mundo está apenas a alguns minutos de distância: aqui estão os principais favoritos.
Estamos a menos de sete dias do Campeonato Mundial mais “atípico” de sempre. No sentido de nunca antes se ter realizado uma edição dos campeonatos mundiais tão aguardados nos meses de Outono. Uma decisão, a de atribuir o Campeonato do Mundo a um país predominantemente deserto como o Qatar – teria sido impossível organizá-lo em meados do Verão por razões climáticas óbvias – o que teve o primeiro efeito de perturbar os calendários dos principais torneios nacionais de todo o mundo. O futebol do clube parou e só voltará depois do Natal (a Série A e a Bundesliga, por exemplo, só começarão em Janeiro de 2023).
Esperando que as temperaturas não sejam demasiado altas – espera-se uma média de 23° de 20 de Novembro a 18 de Dezembro – as 32 selecções qualificadas estão prontas para a batalha. O sonho é apenas um: levantar a taça mais cobiçada para os céus de Lusail. Lembre-se que a partir do próximo Campeonato do Mundo, que será organizado na América do Norte pelo Canadá, México e Estados Unidos, o número de participantes irá aumentar para 48. Esta será a última com a fórmula de oito grupos de quatro com as duas primeiras equipas classificadas para as oitavas-de-final, que estrearam pela primeira vez em França em 1998. Será a vez do Bleus de Didier Deschamps defender o título conquistado na Rússia em 2018. Por outro lado, houve uma nova ausência para Itália, que, como há quatro anos, não conseguiu obter um passe para a fase final.
Qatar 2022, Brasil, pouco à frente da Argentina
O Mbappé, Benzema e várias outras estrelas da França poderão repetir o seu triunfo em Moscovo? Os campeões reinantes, apesar de não terem dois protagonistas da edição do ano passado como Kanté e Pogba (ambos lesionados) estão certamente entre os favoritos. Mas de acordo com as probabilidades dos principais apostadores, este Campeonato do Mundo assistirá ao regresso ao sucesso de uma equipa nacional sul-americana após quatro vitórias consecutivas de federações filiadas na UEFA. E no topo dos seus favoritos está o Brasil, que há 20 anos persegue o que seria o seu sexto título – a última vez que ganharam foi na Coreia/Japão 2002.
O seleccionador Seleçao tem um longo e completo plantel em todos os departamentos. Em suma, não é apenas Neymar que está a puxar os cordelinhos. O Brasil, na nossa opinião, é um pequeno favorito em relação à Argentina, outro possível grande jogador. O treinador albiceleste Lionel Scaloni pode contar com um grupo talvez menos talentoso do que nas edições anteriores, mas muito unido e unido após a sua vitória na Copa América 2020. Além disso, é o último Campeonato do Mundo de Leo Messi. Atrás dos dois sul-americanos – que, caso passassem o seu grupo como primeiro, poderiam encontrar-se nas semifinais – como mencionado, existe a França. Seguindo-os, encontramos Inglaterra, Alemanha e Espanha, outros “grandes” que são talvez menos evidentes mas que têm tudo, blazon e qualidade, para apontar para o avanço.